Homo Deus – Resenha

Yuval Noah Harari nos supreendeu com o seu primeiro bestseller – Sapiens: uma breve história da humanidade – resumindo os 70 mil anos de história da raça humana em um único livro, mostrando diferentes aspectos.

Já com homo deus, mais um livro de sucesso, Yuval foca na humanidade do presente, mas com um pensamento voltado para o futuro. Alguns pontos do livro que merecem total destaque será falado ainda nesta postagem.

O livro é dividido em três partes. A primeira parte é intitulado “O homo hapiens conquista o mundo”. Nessa parte, é discutida como o ser humano superou as principais preocupações: a fome, a guerra e a morte. O autor faz um aparato de como a humanidade superou esses três problemas e como elas são hoje. Dessa forma, é mostrado as principais preocupações – nem tanto preocupações, mas sim ambições – da humanidade de hoje: a imortalidade, a felicidade e a divindade.

A segunda parte é “O homo sapiens dá um significado ao mundo”. Essa parte mostra como o ser humano se tornou o protagonista da sua própria existência. O homem antes era animista, convivendo normalmente com a natureza. Depois teísta, com a fé em algum deus. Enquanto hoje a grande religião é o humanismo: o ser humano é o centro de tudo.

A terceira parte, e que julgo ser a mais importante do livro, é “o homo sapiens perde o controle”. Nela é discutida as religiões do futuro: o tecno-humanismo e o dataísmo. A primeira religião se trata de transformar um homo sapiens normal em um super humano, muito melhor, mais saudável e longevo do que o atual. O segundo se trata dos dados. Tudo são algoritmos. E o que é mais discutido nesse ponto é que o ser humano pode se tornar uma espécie obsoleta, pois tudo será regido por algoritmos, que trabalham de forma totalmente eficiente, diferente de um humano.

E ao longo do livro é discutido outros assuntos com mais detalhes como experiência, consciência e inteligência, por exemplos.

Vale muito a pena sentar e ler homo deus. Mais uma vez Yuval nos traz uma visão diferente da humanidade, fazendo que o leitor desperte o seu senso crítico, abra sua mente e levante questionamentos, já que o livro termina com três perguntas sem respostas.

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